terça-feira, 24 de março de 2009

Hoje é terça-feira e o dia foi agitado. A sexta foi maravilhosa ( mas vc nao estava presente), o sábado foi difícil e o domingo foi uma interrogação. Porque a vida é assim mesmo e você é a minha incógnita preferida. E a verdade é que esses dias eu percebi que só VOCÊ consegue me levar de um extremo a outro rapidinho. Rapidíssimo. Da ira à felicidade. Num segundo. Porque, sexta-feira eu estava ótima e sábado eu estava péssima e domingo eu estava bem. E tudo - TUDO! - tinha a ver com você. Você com essa sua carinha de bom moço dá um nó nos meus neurônios. E mesmo assim eu ainda quero que você continue dando mil nós nos meus neurônios porque não te expulsei da minha vida. E eu podia, viu? Podia mesmo. Claro que eu podia. Eu tinha tudo para expulsar. Puxa... Minha vida tava linda antes de você. Eu tinha uma família, os amigos que são o máximo, uma profissão que me arrebata. Ia ser o máximo te expulsar. Ia ser fácil. Super. Mega. Mas não. Eu vou seguindo esse meu coração que me engole e acho que tô mesmo é me dando mal. Eu vou mudar aquela minha célebre frase... Quando a gente segue o coração lá na frente tudo se COMPLICA! E você é o meu coração. Você é a minha razão jogada no lixo e a minha emoção multiplicada por mil. Bem grande, em letras enormes e neon vermelho, piscando na noite escura. Porque eu joguei um monte de coisa para o alto e esse monte-de-coisa-pro-alto que eu joguei me escreveu um poema lindo e triste que fez com que eu me sentisse a Menina Má. Aí vem você com seus bom dia's de como-se-nada-tivesse-acontecido. Porque para você é mesmo como-se-nada-tivesse-acontecido. E se não fosse isso você seria perfeito. É. Per-fei-to. Meu número, saca? Mas não é. E eu continuo sofrendo Porque a gente se fala todos os dias, a gente se diverte juntos, a gente sorri sempre mas muita coisa ainda me incomoda. Assim como me incomoda o fato de você não querer mais me apresentar pros seus amigos. Porque quando você quis, eu não quis, e quando eu passei a querer, você não quis mais. E ontem você disse 'xeque-mate' e eu percebi que era mesmo um jogo. Mas eu não sei jogar e sobra esse nó no peito. Mas quando meu telefone começa a piscar com o seu nome brilhando na tela, meu coração dispara, se transforma em mil borboletas batendo as asas alegremente e eu abro aquele sorriso que você adora. Porque eu sou boba mesmo. E agora mesmo, neste momento, neste exato segundo, eu acabo de perceber que não tem mais remédio. Lindamente, não tem.